SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO
São Domingos meditando |
Fundador
da Ordem dos Pregadores, nasceu em 1170, em Calaruega, Castela, e morreu a 6 de
agosto 1221, em Bolonha, Itália. Descendentes da nobreza castelhana, os seus
pais eram Felix Gusmão e Joana de Aza, esta última beatificada por Leão XII, em
1828. Contrastando com a habitual vida universitária, São Domingos destacava-se por uma austeridade na sua maneira de
viver e por uma consciência invulgar das desgraças alheias, tendo chegado a
vender os seus livros de estudo, anotados pelo seu punho, para ajudar os
famintos de Palência.
Quando o
rei Afonso IX de Castela encarregou o bispo de Osma de pedir a mão da filha de
um rei dinamarquês para o seu filho Fernando, São Domingos foi escolhido para o
acompanhar na missão. Durante a viagem e testemunhando os resultados da
doutrina herética albigense na região de Tolosa, São Domingos teve a ideia de
fundar uma ordem para combater a heresia e espalhar o Evangelho pelos lugares
mais recônditos do mundo conhecido de então.
São
Domingos estabeleceu os conventos de Prouille, em 1206, e de São Sisto, em Roma
e fundou a Ordem Segunda de São Domingos, a Ordem das Monjas Dominicanas, em
1207. Não esquecendo o seu objetivo de fundar uma ordem para combater a
heresia, São Domingos instituiu o primeiro convento da Ordem dos Pregadores, em
Tolosa, em 1215, mas não conseguiu que o Concílio Ecuménico de Roma de 1215
aprovasse a nova ordem, apesar da ordem de trabalhos deste concílio ir de
encontro aos objetivos de São Domingos. De volta ao Languedoque, o santo e os
seus seguidores adotaram a Regra de Santo Agostinho antes de verem confirmada a ordem por Bula papal de Honório III, em
1216.
Organizou
os dois primeiros Capítulos Gerais em Bolonha, em 1220 e 1221, num dos quais se
quis demitir do seu lugar de Mestre, o que não foi aceite pelos restantes
membros da comunidade, ficando a dirigir a Ordem até ao fim da sua vida.
São
Domingos morreu em Bolonha, de uma doença fatal que o deixou agonizante durante
três semanas.
MADRE ANASTASIE
Alexandrine Conduché é a fundadora da Congregação das Irmãs Dominicanas
de Nossa Senhora do Rosário de Monteils. Nascida em Compeyre, situada nas
gargantas do Rio Tarn, França; de uma família muito pobre e de fé sólida,
recebe uma educação escolar precoce e relativamente longa para a sua época:
“ela era completa em tudo” relatam-nos as crônicas. Aos treze anos, para não
mais permanecer ao encargo dos pais, ela sai de Compeyre e vai para o presbitério
do seu tio Artières, em Tizac. O padre Artières, consciente das qualidades
intelectuais da sua jovem sobrinha, decidiu abrir uma escola da qual se
torna responsável. A competência de Alexandrine é logo reconhecida e devemos
notar que, com um raro bom senso, ela sabe adaptar o seu ensinamento às
necessidades dos seus alunos.
Muito sensível ao sofrimento, Madre Anastasie não hesita em enviar, desde o início da fundação, Irmãs para visitar e cuidar dos doentes após as horas de aulas e, por vezes, uma irmã era encarregada dos doentes da paróquia, de dia e de noite. As Irmãs aprendem assim a própria linguagem do Evangelho na
qual o anúncio da Palavra é sempre acompanhado das palavras e gestos de bondade.
Muito sensível ao sofrimento, Madre Anastasie não hesita em enviar, desde o início da fundação, Irmãs para visitar e cuidar dos doentes após as horas de aulas e, por vezes, uma irmã era encarregada dos doentes da paróquia, de dia e de noite. As Irmãs aprendem assim a própria linguagem do Evangelho na
qual o anúncio da Palavra é sempre acompanhado das palavras e gestos de bondade.
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